Existem algumas vias de acesso dos óleos essenciais no corpo humano que são a Derme (pele), o Sistema Respiratório ou Olfativo e a via oral. De antemão já deixo claro que esse última faz parte da Aromatologia
e é utilizada somente por médicos especializados, principalmente na França. Ingerir OE pode ser muito perigoso à saúde, mas isso é um tema para uma próxima postagem...
A absorção dos OE através do sistema respiratório é mais rápida do que a absorção via dermal ou por via oral.
OS Aromas dos OE quando inalados influenciam profundamente o humor e estimulam a produção e a liberação de hormônios, neurotransmissores (noradrenalina) e neuropeptídeos (endorfina).
Os cientistas descobriram a endorfina primeiramente na glândula pituitária (endo = gerado dentro do corpo ou pelo próprio corpo; orphin = vem de morphine) e que produzia sensações prazerosas, semelhante à morfina e eram capazes de reduzir as sensações de dor no corpo. Mais tarde, descobriu-se que a endorfina não era produzida apenas na pituitária, mas em várias partes do corpo como nas células do aparelho digestivo, no sistema circulatório, na pele, nos rins e nos pulmões.
Os hormônios peptídeos (como a endorfina), são chamados de “substâncias informativas”, pois carregam sinais para as células e induzem funções como a regulação da temperatura corporal, dos batimentos cardíacos, do ciclo de sono, do apetite e sede, das funções digestivas e a Indução do humor e das emoções.
Via Olfativa e o Sistema Límbico
Quando inalamos as voláteis partículas dos OE elas se dissolvem no muco que reveste a mucosa das fossas nasais, onde se encontra o bulbo olfativo que é recoberto por uma membrana chamada epitélio olfativo e que contém cerca de 10 milhões de células olfativas. Que são células nervosas e é nesse único lugar do corpo humano onde o Sistema Nervoso Central está exposto e em contato direto com o ambiente. Essas células registram as informações sobre os aromas e as transmitem para o centro do cérebro.
As mensagens eletroquímicas são encaminhadas para a área do cérebro associada ao olfato e uma grande quantidade de informações a respeito do ambiente é processada, mais do que em qualquer outro processo analítico humano conhecido. Tais mensagens levam à liberação de substâncias neuroquímicas que podem ser sedativas, relaxantes, estimulantes ou trazerem bem estar.
As partículas aromáticas chegam até os pulmões e atingem os tecidos locais, levando suas propriedades terapêuticas. Penetram também nos capilares sanguíneos e nas linfas locais, passando então a circular por todos os sistemas do corpo, pelos órgãos e tecidos.
O Sentido do Olfato tem forte conexão com importantes áreas do cérebro, como da cognição, da concentração, do aprendizado e da memória.
A anatomia do Sistema Olfativo permite a transmissão direta das mensagens olfativas ao hipotálamo (centro da homeostase no corpo), de forma mais rápida que os outros órgãos dos sentidos.
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